O município de Santa Rita do Pardo (MS) vive uma preocupante sequência de casos de envenenamento de animais domésticos, provocando dor, indignação e um sentimento de impotência entre os tutores e defensores da causa animal. A denúncia foi feita pelo grupo de voluntários SOS 4 Patas, que acompanha e presta apoio em ocorrências envolvendo maus-tratos. f1t2b
🐾 Casos recentes acendem alerta 1w4c7
Apenas no início de junho de 2025, três animais já foram encontrados mortos com indícios de envenenamento em diferentes bairros da cidade. A situação levou o grupo a emitir um alerta público, chamando a atenção das autoridades e da população para os riscos e a necessidade de investigação.
O primeiro caso foi registrado em 2 de junho, na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, região central da cidade. No local, uma gata foi encontrada com sinais de envenenamento, ainda com vida, mas em estado grave. Apesar dos esforços para salvá-la, o animal não resistiu e morreu pouco depois.
No dia seguinte, 3 de junho, uma segunda ocorrência semelhante foi registrada na Avenida Julião Maia, também no Centro. Desta vez, a gata já foi encontrada sem vida, com sintomas compatíveis com ingestão de veneno.
⚠️ Crime e impunidade 701x55
O envenenamento de animais é um crime previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), com penas que podem chegar a 5 anos de reclusão, agravadas em casos que envolvem crueldade. No entanto, por ser muitas vezes praticado de forma velada e sem testemunhas, os casos acabam sendo difíceis de comprovar, o que dificulta a responsabilização dos autores.
O grupo SOS 4 Patas reforça a importância de registrar boletins de ocorrência sempre que houver suspeita de envenenamento ou maus-tratos, além de alertar para a necessidade de monitoramento de câmeras de segurança e análise de perícia veterinária, quando possível.
🐶 Denúncia é a principal arma contra a crueldade 3i5d72
Casos como esses ressaltam a urgência de conscientização, vigilância e denúncia ativa. A população pode colaborar denunciando suspeitas às autoridades locais ou diretamente à Polícia Militar Ambiental e ao Ministério Público.
A ONG também orienta tutores a ficarem atentos a sinais como vômito, convulsões, salivação excessiva, fraqueza ou alteração de comportamento nos animais, e a buscar atendimento veterinário imediato em caso de suspeita.
